terça-feira, 3 de janeiro de 2017

ANO NOVO... TEMPO DE REFLEXÃO!

"...Examinai-vos a vós mesmos, se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não sabeis quanto a vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados..." II Corintios 13:5
Ano novo é sempre uma oportunidade de reflexão, avaliação, auto exame!
Isso mesmo: auto exame e não julgamento... às vezes somos tentados a olhar para a vida e para as realizações ou fracassos dos outros ao invés de olharmos para nós mesmos!

Segundo o texto bíblico, entre tantas coisas a serem avaliadas, antes mesmo de confrontarmos nossos sucessos ou fracassos, primeiramente deveríamos avaliar a nossa fé, ou melhor se permanecemos na fé! Para se permanecer em algo, necessariamente precisamos saber se estamos nesse "algo".
Sendo assim, você sabe definir sua fé? Em que você crê? Em quem você confia? Como está seu relacionamento com Deus? Verdadeiramente cremos, dependemos e confiamos Nele? Ou será que somos movidos por uma religiosidade rotineira e até certo ponto social, como, por exemplo, o preenchimento da necessidade de pertencimento a um grupo!
É inegável que demonstramos nossa fé por intermédio de nossas obras: "...Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma. Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras..." Tiago 2:17 e 18. Desta feita, para executarmos nosso auto exame, devemos seguir o caminho proposto pelo Apóstolo Paulo que é provarmos a nós mesmos! Temos que necessariamente nos confrontarmos com uma "prova", então, vamos lá... vamos responder uma pequena avaliação, uma pequena prova com cinco questões que nos farão refletir sobre nossas obras como demonstração de nossa fé:

  1. Como reagimos às ofensas em 2016? Reagimos à altura da ofensa; "dente por dente; olho, por olho", ou perdoamos?
  2. Como reagimos quando as coisas não foram tão bem e não correram segundo a nossa vontade? Choramos como bebês mimados, fizemos "birra" e viramos as costas para Deus ou,  "...em tudo, demos graças?..."
  3. Como respondemos ao "Ide" ordenado pelo Mestre? Nos calamos e nos omitimos ou apresentamos com "...mansidão e temor a razão da esperança que há em nós?..."
  4. Qual a medida de nosso envolvimento nas atividades regulares de nossa Igreja? Continuamos exercendo nossa apatia firmada nos três "S": "Salvos, Sentados e Sossegados", ou servimos nossa comunidade com nossos dons e talentos?
  5. Quanto de nossos recursos foram investidos na Obra de Deus? Continuamos com a famosa desculpa de que "Deus não precisa de nosso dinheiro", ou socorremos a "obra missionária" e os projetos sociais desenvolvidos por nossa Igreja?

Não quero, com essas questões, esgotar o assunto, mas eu mesmo me auto examinei, provando-me a mim mesmo com essas simples perguntas e vi que, por mais que tivesse feito em 2016, ainda deixei a desejar, principalmente quando confrontei minhas respostas com a "régua", com o "padrão" de correção que, segundo o texto abordado, é o próprio Cristo: "...não sabeis quanto a vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós?...".
Nossas ações e reações devem ser comparadas às ações e reações que Jesus teria: "Em nossos passos, que faria Jesus"? E quando paramos para pensar em como Jesus agiria se estivesse em nosso lugar, deveríamos nos lembrar que, de fato, Ele não somente está conosco, mas está "EM NÓS"!
Que essa consciência da presença de Cristo em nossas vidas nos impulsione a melhores respostas a prova de nossa fé em 2017.

"Não que sejamos capazes... mas a nossa capacidade vem do Senhor..." II Corintios 3:5

Que Deus nos abençoe e nos capacite a sermos melhores servos em 2017.
Feliz Ano Novo!

p.s. essa é uma síntese adaptada da mensagem pregada por mim em 31/12/2016 em nosso Culto da Virada em Embu-Guaçu.

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